A prioridade é permitir que se crie uma infraestrutura com capacidade para conectar as milhares de estações radiobase que serão necessárias para a quinta geração da telefonia móvel, observa o presidente da Telebrasil, Luiz Alexandre Garcia. A participação em um evento global é a prova da relevância do País na indústria mundial de telecomunicações.
Ao sediar a 6ª edição do 5G Global Event, no Rio de Janeiro, o Brasil mostrou que tem relevância nas discussões globais do setor de telecomunicações, afirmou o presidente da Telebrasil, Luiz Alexandre Garcia. À Newsletter da Telebrasil, o executivo disse que o País tem vários desafios a enfrentar para ter o 5G.
“O principal desafio é ter a capacidade de construir uma infraestrutura para suportar milhares de estações radiobase, sejam elas macro, micro ou pico células, para fazer os serviços 5G funcionarem”, advertiu. O presidente da Telebrasil enumerou ainda outros pontos relevantes, entre eles, a aprovação e regulamentação do PLC 79, que vai ampliar os investimentos em banda larga e a normatização do direito de passagem.
A liberação de espectro também será essencial para o Brasil estar na linha de frente dos serviços 5G. “Para termos mais capacidade de transmissão de dados, será necessário mais espectro, o que vai demandar a realocação de serviços existentes. Essas frequências serão usadas para o 5G, para Internet das Coisas e cidades inteligentes”, acrescentou Garcia. O presidente da Telebrasil reforçou que não existirá estratégia digital sem infraestrutura de telecomunicações. Assistam à entrevista com Luiz Alexandre Garcia.
Telebrasil – Associação Brasileira de Telecomunicações