Na Coreia, as regras buscaram estimular a economia e a educação. Na Itália, o viés foi arrecadatório e, até agora, a infraestrutura não avançou como o desejado.
O maior leilão 5G do mundo – o que se projeta para o certame brasileiro – precisa respeitar a lógica de que o dinheiro é o mesmo e que, se o País precisa dos ganhos de produtividade da nova tecnologia, deve permitir sua rápida implementação.
“Se pensarmos que a Coreia já tem 35 mil estações radiobase porque buscou a cobertura para estimular a economia e a educação, é um caminho que podemos seguir. A Itália, que buscou arrecadação, até agora não alavancou a rede 5G. O exemplo coreano, para nós que buscamos produtividade, é uma grande chance de alavancar a economia”, afirmou o diretor de Soluções da Nokia, Wilson Cardoso.
Isso implica tirar o peso do preço e deslocar para as metas de cobertura. “Vai ser o maior leilão do mundo se compararmos os blocos na licitação: os 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Esse leilão vai propiciar equilíbrio entre procura e oferta”, acrescentou.
À Newsletter da Telebrasil, o executivo da Nokia disse que o momento é de trazer o ecossistema de aplicações para o Brasil. Assistam à entrevista com o diretor de Soluções da Nokia, Wilson Cardoso.