A PNAD Contínua do IBGE mostra que a maior parte dos brasileiros usa a Internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagem por aplicativos. A banda larga móvel – 3G ou 4G – corresponde a 80,2% das conexões utilizadas.
A PNAD Contínua do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, 29/04, aponta que o celular é dispositivo mais usado para acessar a Internet no Brasil e foi encontrado em 99,2% dos domicílios com serviço. Mostra ainda que o percentual de domicílios que utilizavam a Internet subiu de 74,9% para 79,1%, de 2017 para 2018. Os dados foram apurados no quarto trimestre de 2018.
Individualmente, mostra o IBGE, 98,1% das pessoas utilizam celular, 50,7% usam microcomputador, 23,1% a TV, e 12%, usam tablet. A maior parte usa a internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagem por aplicativos, número que se manteve estável entre 2017 (95,5%) e 2018 (95,7%).
As conversas por chamada de vídeo cresceram de 83,8% para 88,1%, assim como a prática de assistir a vídeos incluindo programas e séries que passou de 81,8% para 86,1%. Por outro lado, reduziu o hábito de enviar ou receber e-mail, caindo de 66,2% para 63,2%.
A posse do celular para uso pessoal atingiu 79,3% das pessoas. O meio de conexão à Internet mais usado segue sendo a banda larga móvel – 3G ou 4G, com 80,2%, mas o percentual de usuários da banda larga fixa – 75,9% – cresceu e se aproxima do meio móvel.
O percentual de pessoas que fizeram chamadas de voz via Internet subiu de 83,8% em 2017 para 88,1% em 2018. A proporção de pessoas que acessaram à rede para assistir vídeos também subiu, no mesmo período, de 81,8% para 86,1%.
Esta é a terceira vez que a (Pnad) compila dados sobre Tecnologia da Informação e Comunicação. Os dados referem-se ao quarto trimestre de 2018. A pesquisa trata do acesso à internet e à televisão nos domicílios particulares permanentes e do acesso à internet e à posse de telefone móvel celular para as pessoas de 10 anos ou mais de idade, o que equivale a um total de cerca de 181,9 milhões de pessoas.
Os dados apurados pelo IBGE corroboram os investimentos feitos em infraestrutura pelas prestadoras de telecomunicações e a melhoria continuada dos serviços, que poderiam ser ainda mais disponibilizados se as regras para a instalação de antenas fossem adequadas à demanda da digitalização e da economia digital.