Debate sobre o impacto do uso da tecnologia – que faz surgir a advocacia 4.0 – mobilizou os principais especialistas do tema, na sede da OAB, em Brasília. A Coordenação de Inteligência Artificial se comprometeu a divulgar um diagnóstico sobre o impacto da IA na categoria até o dia 31 de janeiro, quando se encerra a gestão do presidente Claudio Lamachia.
A coordenação de Inteligência Artificial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) promoveu na quarta-feira, 05/12, um debate sobre o impacto da inteligência artificial para a classe dos advogados.
O evento reuniu grandes nomes da área, especialistas, pesquisadores e diretores jurídicos de diversos setores importantes para o País, entre eles, Renato Opice Blum, Marcel Dimitrow Grácia Pereira, Eduardo Kawamorita Pereira, Joao Paulo Rodrigues, Leonardo Lamachia, Frank Ned Santa Cruz, Guilherme Tepedino, Renato Mandaliti, Alexandre Atheniense, Antônio Maia e Ricardo Vieira. Os trabalhos foram presididos pelo diretor jurídico da Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), José Américo.
Entre os assuntos debatidos estavam as oportunidades e as ameaças advindas do uso da Inteligência Artificial, do machine learning e dos algoritmos na rotina dos advogados. Os participantes do encontro discutiram, por exemplo, os limites que devem vir a ser observados, os regramentos existentes para a adoção da IA e como é possível ajustar a advocacia 4.0 às disciplinas do estatuto da OAB.
Ficou acertado que os integrantes da Coordenação de Inteligência Artificial – composta por 12 advogados e presidida pelo diretor jurídico da Febratel, José Américo – vão formular um diagnóstico sobre o tema, que será entregue até o dia 31 de janeiro de 2019, quando se encerra o mandato do atual presidente e grande apoiador da iniciativa, Claudio Lamachia. O material servirá de subsídio para que a próxima gestão possa se posicionar sobre o tema.