Especialistas descartam impacto de antenas e smartphones na saúde

Cobertura especial feita pela Newsletter Telebrasil mostra a falta de fundamento científico na onda de desinformação que avançou sobre a tecnologia móvel. Especialistas brasileiros e referências internacionais atestam que nenhum efeito adverso à saúde humana foi comprovado nas últimas décadas, apesar dos muitos e diferentes estudos realizados.

Para desmistificar a onda de desinformação que avançou sobre a tecnologia móvel com notícias falsas de que antenas e celulares fazem mal à saúde, a Newsletter da Telebrasil produziu um especial sobre o tema. Nossa equipe ouviu profissionais renomados do Brasil e buscou referências internacionais para confirmar: falta fundamento científico e técnico às fake news.

Um dos entrevistados é o biomédico e cientista Renato Sabbatini, um dos maiores especialistas brasileiros em tecnologia para a área da Saúde, CEO e chairman do Instituto Edumed. À Telebrasil, Sabbatini explicou que as radiações das antenas e dos celulares são não ionizantes, têm pouquíssima penetração e absorção por tecidos vivos e são incapazes de romper proteínas e DNA.

O diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Carlos Nazareth Motta Marins, lembrou que nas últimas décadas foram feitos diferentes estudos e nenhum deles comprovou que antenas e smartphones façam mal à saúde. “Com o 5G que está chegando não será diferente, uma vez que a potência das antenas celulares é muito baixa”, pontuou. 

Fakes news sobre o assunto também têm mobilizado especialistas no exterior. “Muitos estudos foram realizados nas duas últimas décadas para avaliar se telefones celulares representam potencial risco à saúde. Até hoje, nenhum efeito adverso foi estabelecido como tendo sido causado pelo uso de celulares”, atestou David Robert Grimes, médico, pesquisador sobre câncer e jornalista científico, em artigo publicado no jornal britânico “The Guardian”. 

Ethan Siegel, um dos principais estudiosos da teoria do big bang, PhD, Dr. e professor da Universidade da Flórida, assegurou, ao responder a indagações feitas pela The American Council on Science and Health: “A quantidade de energia à qual nossos corpos são expostos pela radiação da radiofrequência é muito baixa e não faz mal à saúde.” 

Já o gerente de Espectro, Órbita e Radiodifusão da Anatel, Agostinho Linhares, doutor em Engenharia Elétrica, acrescentou: as notícias falsas originaram temores repaginados que não fazem qualquer sentido do ponto de vista técnico.

Boa leitura!

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