Ordem dos Advogados do Brasil quer discutir o impacto da nova tecnologia no mundo jurídico. “A tecnologia e a inovação têm de somar”, afirma o diretor jurídico da Febratel e da Telebrasil.
O volume de negócios ao redor do mundo a partir de aplicações de inteligência artificial está projetado em R$ 4 trilhões até o fim de 2018, segundo dados da consultoria Gartner. No Brasil, as aplicações geradas a partir da Inteligência Artificial começam a se multiplicar e para dar um norte à essa nova era do ponto de vista jurídico, a Ordem dos Advogados do Brasil anunciou a coordenação de Inteligência Artificial, nesta quarta-feira, 27 de junho.
A nova ação da OAB será conduzida pelo diretor Jurídico da Federação Brasileira de Telecomunicações e da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), José Américo. Em entrevista à Agência Telebrasil, José Américo informa que vai definir um plano de trabalho para ser apresentado à OAB, mas o objetivo é estabelecer uma coordenação o mais plural possível para a avaliação dos impactos da tecnologia no mundo jurídico.
“Temos que adequar a inovação tecnológica ao código de ética. Homens e máquinas têm de conviver. A tecnologia desponta para criar uma situação positiva. Ela tem de somar e a ideia da coordenação é estudar, debater e sugerir ações que façam a inovação ser harmônica com o estatuto da OAB”, completa o diretor da Febratel.
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