Para o diretor da Comissão de Internet das Coisas da Abinee, Francisco Soares, a Anatel precisa definir, e logo, o uso das frequências para o 5G, em especial, a de 3,5 GHz.
O Brasil precisa liberar espectro o quanto antes para fomentar o 5G, observou o diretor da Comissão de Internet das Coisas da Abinee, Francisco Soares. Segundo ele, o País não está atrasado nas discussões globais, mas precisa tomar decisões para criar estratégias efetivas para a implantação das novas tecnologias.
“O Brasil precisa definir a questão da 3,5 GHz, a primeira frequência disponível para o 5G. Nela há 200 MHz disponíveis, que não serão 200 MHz por conta da interferência das antenas parabólicas. Também tem que se definir a questão das ondas milimétricas. O mundo vai usar 28 GHz, faixa que não pode ser usada no País [está alocada para a Banda Ka de satélite]”, enfatizou o executivo.
Em entrevista à Newsletter da Telebrasil, durante o 5G Global Event, realizado nos dias 28 e 29 de novembro, no Rio de Janeiro, Francisco Soares também advertiu que é necessário acelerar a migração da rede 2G ainda existente para o 4G. “O 4G é pilar do 5G”, pontuou. Assistam à entrevista com o diretor da Abinee.
Abinee – Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica
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