Segundo o sócio da prática de Tecnologia, Mídia e Telecom da consultoria, Dustin Pozzetti, governo tem expressado maior clareza pelo uso dos recursos. “Expectativa é que o passado não se repita”, diz.
Há um evidente estresse no tema dos fundos setoriais, que permeiam diferentes atividades de infraestrutura, mas incidem de forma aguda nas telecomunicações, em que nem mesmo um décimo do valor recolhido ao longo das últimas duas décadas foi efetivamente aplicado no próprio setor.
Para o sócio da prática de Tecnologia, Mídia e Telecom da KPMG, Dustin Pozzetti, o lado positivo é a sinalização do governo de que entendeu a mensagem. “Parece haver clareza do governo, pelo menos é o que tem sido expressado. Temos uma sinalização positiva. Claro que o governo tem suas prioridades, mas acho que em breve devemos ter sinalizações mais amplas nesse tema”, afirmou.
O tema foi discutido em painel promovido especialmente sobre o assunto pela consultoria, em Brasília. À Newsletter da Telebrasil, Pozzetti disse que é necessário partir para propostas, mais do que lamentar o que escorreu para fora do setor nos últimos 20 anos. “Especialmente no setor de telecomunicações, temos que pensar em algo prospectivo. O passado já foi”, ressaltou. Para o especialista da KPMG, o ponto positivo é que o órgão regulador e o Ministério da Economia entendem que esse é o olhar a ser dado. Assistam à entrevista com o sócio da prática de Tecnologia, Mídia e Telecom da KPMG, Dustin Pozzetti.