O diretor-executivo do SindiTelebrasil, Carlos Duprat, participou de Audiência Pública na Câmara Federal onde apresentou as propostas do setor para conectar um número maior de pessoas e ampliar a cobertura de celular e internet móvel.
As prestadoras de telecomunicações, representadas pelo SindiTelebrasil, levaram ao Congresso Nacional as propostas para a ampliação dos investimentos no País, apresentadas pelo setor de telecomunicações no Painel Telebrasil 2018, que ocorreu em maio, em Brasília. Entre os resultados, caso uma série de ações propostas sejam adotadas, está a conexão de mais 10 milhões de novos lares à internet e a instalação 50 mil antenas, até 2022.
As diversas ações que constam da proposta estão organizadas em grandes frentes, como atualização legal e regulatória – que inclui a aprovação do PLC 79/16 – a promoção da inclusão digital e redução das barreiras aos investimentos do setor privado.
“Todos os brasileiros merecem estar conectados à internet. Precisamos de mais cobertura celular, internet móvel, de uso intensivo de tecnologias novas, da internet das coisas e de cidades inteligentes. Mas para isso algumas ações são essenciais”, defendeu o diretor-executivo do SindiTelebrasil, Carlos Duprat, ao participar de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, realizada no dia 06 de junho.
No debate, que buscou discutir a prestação de serviço de telefonia móvel e acesso à Internet no estado do Maranhão, o diretor do Sinditelebrasil ressaltou que a principal medida para avançar nos investimentos em todo o País é a aprovação do PLC 79/16, que já passou pela Câmara, mas está parada no Senado. Além disso, pontuou que são necessárias alterações legais para o efetivo uso dos recursos dos fundos setoriais e uma mudança no perfil dos leilões de espectro, com maior peso sobre obrigações de cobertura do que sobre o valor arrecadado.
“Propomos o atendimento a 10 milhões de novos domicílios com internet em banda larga, a instalação de 50 mil novas antenas, a ativação de mais de 100 milhões de dispositivos da internet das coisas, a implantação de serviços de cidades inteligentes em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes, 100 mil novos empregos e a qualificação de mais de 1 milhão de profissionais”, listou Duprat.
“Mas para isso, telecomunicações têm que ser prioridade. E não é por ser um serviço prestado em regime privado que deixa de ser prioridade. O que precisa para melhorar: aprovar o PLC 79/16, com estímulos aos investimentos; a utilização de fundos setoriais para áreas remotas e carentes; e leilões não arrecadatórios”, completou o executivo, citando algumas das ações apresentadas como necessárias.