Cobertura rural do 5G exige soluções que atendam ao agronegócio

A rentabilidade das redes de nova geração está diretamente ligada à oferta de serviços que entendam os desafios do campo no Brasil.

A promessa de levar a transformação digital também ao mundo rural exige da indústria de telecomunicações a construção de soluções voltadas à produtividade do agronegócio, de forma que os investimentos em infraestrutura mesmo em áreas esparsas sejam rentabilizados, tornando viável a própria implantação, observa o diretor de Relações Governamentais da Ericsson, Tiago Machado.

O executivo, que participou da 5ª Reunião de Ministros de Comunicações dos BRICS, realizada em Brasília, disse que a lógica de investimento em infraestrutura no ambiente rural é diferente do que estamos acostumados nos grandes centros urbanos.

“É sabido que parte muito grande da receita das prestadoras móveis vem de uma área pequena de cobertura, que vai na ideia da concentração das pessoas. No ambiente rural é diferente. Mas vale lembrar que um quarto do PIB brasileiro vem do campo”, sinalizou. É nessa força econômica que reside a viabilidade da infraestrutura, projetou ainda o executivo da Ericsson Brasil.

“A lógica da cobertura rural precisa passar por ganhos de eficiência do agronegócio. Ao traduzir esse ganho, ainda que de forma pequena, essa construção de uma rede que chegue ao interior e cubra essa atividade econômica é viabilizada e rentabilizada”, ponderou. Assistam à entrevista com o diretor da Ericsson Brasil, Tiago Machado.

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