Metas de cobertura são estratégicas no 5G

Experiências da China e da Coreia mostram que há vantagens em trocar preço por obrigações de investimentos na quinta geração.

Os debates setoriais entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, promovidos pela indústria de telecomunicações brasileira, trouxeram trocas de experiências importantes, especialmente na iminência da implantação do 5G no País. Além do alinhamento de radiofrequências favorável à maior escala de dispositivos, o Brasil poderia copiar os modelos de leilão não arrecadatórios.

“No caso do Brasil, existem recursos limitados, tanto em frequência como em dinheiro. Nesse contexto, o que estamos propondo é que o leilão, que é o primeiro passo, seja na modalidade de beauty contest, em que a alocação da frequência é feita de forma gratuita, mas exige-se contrapartida de cobertura”, afirmou à Agência Telebrasil o diretor de Produtos da Qualcomm Brasil, Helio Oyama.

“Seria um modelo bem-vindo para o Brasil porque iria beneficiar a indústria e principalmente o usuário final. Não só a China, mas outros países, como a Coreia, adotaram essa modalidade e foi um sucesso muito grande”, insistiu o executivo, lembrando as experiências muito citadas durante o encontro de ministros dos BRICS, em agosto, no Brasil. Assistam à entrevista com o diretor de Produtos da Qualcomm Brasil, Hélio Oyama.

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