Nokia: Para trazer mais investimentos, o Brasil precisa de reformas macro e microeconômicas

Entre as mudanças está a aprovação do PLC 79/16, que direcionará investimentos para a banda larga. “O 5G vai conectar coisas e pessoas, mas precisa de incentivo”, observa o diretor de Negócios e Operações da Nokia do Brasil, Luiz Tonisi.

O 5G começa a ser uma realidade, tanto que, ainda este ano, pelo menos 20 novas redes serão ativadas comercialmente no mundo, mas é preciso pavimentar a infraestrutura, observou o diretor de Negócios e Operações da Nokia do Brasil, Luiz Tonisi, ao participar do Painel Telebrasil 2019, realizado de 21 a 23 de maio, em Brasília. O executivo lembrou que a chegada dessas redes deve proporcionar um salto de produtividade aos usuários. “Não houve um salto de desenvolvimento com a infraestrutura básica, mas isso deve acontecer nos próximos anos, quando as aplicações começarem a ganhar espaço”, disse.

Para isso, no entanto, há necessidade de formação de ecossistemas completos que complementem essas redes. Ele citou o exemplo da própria Nokia, que hoje possui 37 acordos comerciais em curso, 20 deles com organismos públicos. Esse ecossistema é crucial porque as aplicações baseadas em 5G demandarão mais precisão, além de incluírem novos usos como vídeo em alta definição e realidade aumentada.

Tonisi também reforçou a necessidade de mudanças na infraestrutura para suportar essas novas redes. De acordo com o executivo, o mundo conta hoje com 7 milhões de estações radiobase (ERBs), e este número precisaria dobrar para atender a demanda que será gerada. No Brasil, segundo ele, o cálculo é da ordem de, pelo menos, mais 100 mil novas ERBs. Assistam à entrevista com o diretor de Negócios e Operações da Nokia do Brasil, Luiz Tonisi.

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