Brasil só recupera a competitividade com investimento em educação
Para o consultor de TICs, Cezar Taurion, as novas tecnologias, entre elas, a inteligência artificial, não chegaram para tirar o lugar de ninguém. “Ao contrário, elas chegaram para fazer o ser humano atuar onde tem mais capacidade.”
Uma nova sociedade mundial está se delineando, fortemente baseada na tecnologia digital. As mudanças trarão impacto mais profundo do que as demais ondas tecnológicas anteriores, como a Revolução Industrial, preconiza o consultor de TICs e presidente do Instituto de Inteligência Artificial Aplicada, Cezar Taurion.
Em entrevista à Newsletter da Telebrasil, Taurion garante que a Inteligência Artificial não chegou para roubar o lugar do homem. Segundo ele, o ser humano é adaptável à nova situação e, na prática, a IA veio para ajudá-lo a ‘não cumprir tarefas que são de robôs’. “Empregos vão desaparecer, mas outros vão surgir, e precisamos ajudar a desenhar novas funções para essas pessoas que vão perder os empregos”, afirma.
Taurion lamenta o fato de o Brasil delegar espaço secundário à educação. “Esse é o desafio a ser enfrentado. A busca pela eficiência é obrigatória”, reforça o consultor. Em estudo recente da The Economist Intelligence Unit, cobrindo 35 países que representam 88% do PIB mundial e medindo as competências dos estudantes de 15 a 24 anos para as demandas do mercado de trabalho em transformação, o Brasil aparece na 22ª posição. “O País perdeu competitividade. O Brasil precisa mudar porque o mundo está mudando”, adverte. Assistam à entrevista com Cezar Taurion.
i2a2 – Instituto de Inteligência Artificial Aplicada