Chegada do 5G vai exigir mais qualificação de mão de obra e de usuários

Ildeu Borges, coordenador de assuntos regulatórios da Conexis, participou de live do Inovabra para discutir a chegada do 5G no Brasil.

Brasília, 30/03/22 – A implantação do 5G no Brasil foi o tema da live do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) em parceria com o Inovabra realizada nesta terça-feira (29). Durante o encontro foram discutidos os desafios para a chegada da nova tecnologia e, também, para a massificação do 5G no país.

Ildeu Borges, que é coordenador de assuntos regulatórios na Conexis Brasil Digital, participou do debate e destacou a necessidade de qualificação de mão de obra e também a importância de qualificar os usuários.

“Tem um informe do Fórum Econômico Mundial dizendo que vai ser necessário requalificar 1 bilhão de trabalhadores até 2030. Essa requalificação, como foi dita, não se limita só aos técnicos especialistas, que já estão faltando, mas também à população como um todo”, disse. “Temos que investir, como sociedade, na qualificação das pessoas para usar os dispositivos. A gente tem um desafio nos técnicos, tem um desafio na população e esses desafios se tornam maiores a partir da evolução das telecomunicações”, afirmou.

Bruno Jorge, gerente de Difusão de Tecnologias na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), também falou da importância da qualificação da mão de obra e destacou que é importante focar na formação direcionada para as áreas de aplicação da tecnológica. Por exemplo, formar engenheiros e profissionais de saúde para atuação na área de tecnologia.

“O que eu tenho percebido é que a formação tem que acontecer cada vez mais próxima dos casos de uso. Não adianta a gente formar só técnicos que tem as habilidades que sirvam para qualquer setor, precisamos focar em locais que tem casos de uso mais frequentes”, disse.

Chegada do 5G

Em sua apresentação Ildeu afirmou que o cronograma para a chegada do 5G nas capitais brasileiras até julho deste ano está em dia, mas destacou que o setor ainda enfrenta grandes desafios em algumas dessas capitais, que seguem com leis de antenas desatualizadas.

“Esses problemas são decorrentes da própria necessidade do 5G, que precisa de mais antenas que as outras tecnologias. Nós estamos conversando com prefeituras e câmaras municipais das capitais que ainda não atendem aos critérios previstos na Lei Geral de Antenas”, destacou.

O coordenador de assuntos regulatórios da Conexis lembrou de avanços recentes na atualização de leis municipais e destacou as mudanças nas cidades de Florianópolis e de São Paulo. As mudanças as duas leis foram concluídas no começo de 2022 e permitirá o avanço da instalação do 5G nas duas cidades.

Avanços tecnológicos

Durante o evento, Benedito Macedo, diretor Executivo de Desenvolvimento e Operação do CESAR, reforçou a importância que o 5G terá para o aumento da produtividade na indústria e também no campo. Macedo também lembrou que a nova tecnologia será uma revolução para áreas como Educação e Saúde, como, por exemplo, com o uso da cirurgia remota. “Tudo isso é eficiência. A gente espera que com o 5G a gente tenha mais espaço para inovar e mudar a vida das pessoas. A coisa importante são as pessoas, tudo começa com gente”, afirmou.

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