Smartphone é a agência bancária preferida dos brasileiros

As transações bancárias feitas pelos celulares responderam, em 2019, por 44% do total de operações no sistema financeiro nacional. Em números, os bancos contabilizaram 89,9 bilhões de transações financeiras sendo 39,4 bilhões pelo celular. Os números são da pesquisa FEBRABAN 2020.

As transações bancárias cresceram 11% em 2019, registrando 89,9 bilhões de operações. Deste total, 39,4 bilhões, ou 44% do total, correspondem a operações feitas pelo mobile banking, o que prova que o smartphone se transformou na ‘agência bancária’ preferida dos brasileiros. Os dados são da pesquisa FEBRABAN 2020.

De acordo com o levantamento, as operações com movimentação financeira no smartphone tiveram alta de 41% no ano passado em relação a 2018. Na comparação anual, o mobile banking mostrou significativo avanço em todas as transações pesquisadas: contratação de investimento (alta de 114%); tomada de crédito (+47%); transferências, DOCs e TEDs (+43%); pagamento de contas (+39%). A pesquisa também revelou que a contratação de seguros por celular cresceu 133%, enquanto os depósitos virtuais mostram alta de 327% nesse canal.

O cliente do banco móvel faz login no banco 23 vezes por mês, sendo que os chamados heavy users – usuários que fazem mais de 80% das transações em um único canal – visitam seu banco 40 vezes, na média mensal. Já as contas abertas pelo smartphone cresceram 66% em 2019, na comparação ao ano anterior, totalizando 6,5 milhões.

O estudo mostra um crescimento de 34% em relação as contas ativas no mobile banking. Para a Febraban, conta ativa é aquela que teve pelo menos uma transação feita no período da pesquisa. Houve ainda um crescimento das transações efetivamente financeiras no mobile banking. “Foi um incremento de 2% o que pode parecer pouco, mas não é. É muito significativo. Isso revela uma real preferência do correntista pelo meio bancário no celular”, afirma o diretor de Tecnologia da Febraban, Gustavo Fosse.

A Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária foi feita com 22 bancos, que representam 90% dos ativos da indústria bancária. O estudo, já em sua 28ª edição, traz uma radiografia e tendências do comportamento do setor financeiro no que se refere aos investimentos e uso da tecnologia, bem como a relação dos consumidores com os canais de atendimento. A pesquisa pode ser acessada aqui: http://portal.febraban.org.br/pagina/3106/48/pt-br/pesquisa

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