Internet das Coisas exige financiamento para pesquisa & desenvolvimento
Se o Brasil quer ter um lugar de destaque no mercado de IoT, o governo terá de criar políticas de fomento a essa nova era de serviços, de acordo com o diretor de Relações Governamentais da Qualcomm Brasil, Francisco Giacomini.
Para o Brasil ser mais digital, precisa melhorar a conectividade para suportar as novas aplicações, como as de Internet das Coisas, sublinhou o diretor de Relações Governamentais da Qualcomm Brasil, Francisco Giacomini.
Uma das formas de melhorar a conectividade é ampliar a oferta de financiamentos. “Temos de ter desenvolvedores e startups para a nova onda que virá com a Internet das Coisas. Temos de ter recursos para investir em pesquisa & desenvolvimento. Só assim vamos melhorar a digitalização no País”, ponderou o executivo.
Para ter um Brasil mais digital até 2022, com mais 10 milhões de novas conexões Internet no período e a instalação de 50 mil novas antenas de celular e internet, o setor pleiteia, por meio do documento Propostas do Painel Telebrasil 2018, entre outros pontos, a isenção de Fistel [Fundo de Fiscalização das Telecomunicações], Condecine [Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional] e CFRP [Contribuição para o Fomento de Radiodifusão Pública] das antenas instaladas em rodovias, medidas que assegurem a cessão não onerosa de áreas para instalação de antenas e direito de passagem em rodovias.
Assista à entrevista com Francisco Giacomini, da Qualcomm Brasil.