Aprovação do PLC 79/16 é essencial para políticas públicas de inclusão digital
Para o conselheiro da Anatel Aníbal Diniz, ao produzir o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações, a agência constrói uma ferramenta para orientar as ações do governo e do mercado daqui para frente.
Ao desenvolver o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações, a Anatel elaborou um mapa das demandas de infraestrutura do Brasil que serve como insumo básico para as políticas públicas de conectividade e massificação do acesso. “Ele faz um diagnóstico de toda a infraestrutura existente no País, mostra quais regiões precisam mais e apresenta um conjunto de projetos para superar as deficiências”, explicou o conselheiro Aníbal Diniz.
À Newsletter da Telebrasil, o conselheiro da Anatel enfatizou que o PERT é uma ferramenta para orientar esforços públicos e privados, além de identificar fontes de recursos. Uma delas é considerada essencial: a aprovação do PLC 79/16, que, ao permitir a migração das concessões para autorizações, gera um saldo que deverá ser destinado integralmente à infraestrutura de banda larga.
“A aprovação do PLC 79/16 é essencial para termos políticas públicas bem-sucedidas”, disse Diniz. Outra fonte de recurso é habilitar o Fust, contingenciado para superávit primário, para o investimento em banda larga, especialmente em áreas ainda não atendidas. Diniz ressaltou ainda que, ao fazer o PERT, a agência reguladora está apresentando um plano para orientar as políticas públicas no setor a partir de agora. Assistam à entrevista com o conselheiro da Anatel.
Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações
PERT– Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações
Fust – Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações