Painel Telebrasil 2022: Presidente da Vivo fala sobre importância da inclusão digital e expansão da conectividade
Executivo falou sobre os avanços dos últimos anos e o que precisa ser feito para explorar o potencial do 5G daqui para frente
Brasília, 28/06/22 – O presidente da Vivo, Christian Gebara, foi o primeiro keynote speaker do Painel Telebrasil SUMMIT 2022 e apresentou as diversas nuances que envolvem a expansão da digitalização no Brasil, sobretudo com a chegada da nova geração de transmissão de dados.
Ele iniciou sua participação falando da importância cada vez maior do setor de telecom para o Brasil e todo o mundo, com 7,5 milhões de atendimentos feitos pela telemedicina durante a pandemia no país, com R$160 bilhões de faturamento no e-commerce e cerca de 9,5 bilhões de transações realizadas com uso do Pix. “Hoje, 97% da população já conta com internet móvel e o leilão do 5G vai permitir uma expansão cada vez maior”, afirmou.
Em seguida, Gebara comentou sobre as peculiaridades do Brasil, país com desigualdades, grandes dimensões, logística complexa e que fala um idioma diferente de seus pares latino-americanos. “Essa realidade faz com que as nossas necessidades precisem ser enfrentadas pelos operadores locais”, ponderou.
Segundo ele, é fundamental acelerar a inclusão social. O mundo digital demanda capacitação para geração de empregos de qualidade. Ao tratar de outros setores, mencionou os 27% de brasileiros que usam cartões de crédito, enquanto 66% de americanos e 75% de israelenses usam a ferramenta de pagamento.
De acordo com o executivo, a conectividade é responsável por permitir que os bancos ofereçam carteiras digitais e diminuam a exclusão. “Na saúde e na educação, também não temos indicadores que nos deixem muito orgulhosos e a digitalização tem o potencial de melhorar essa situação”, completou. Por fim, destacou que o mundo que envolve a experiência digital está apenas começando e que haverá uma necessidade de redes capazes de dar respostas ainda mais robustas para comportar o volume de tráfego. O blockchain, as criptomoedas, o NFT, o Metaverso e, sobretudo, a Web 3.0, onde todos serão criadores e distribuidores de conteúdo irão requisitar muita capacidade instalada. “Para isso, é preciso trabalhar por uma regulação responsiva, legislações de antenas atualizadas, diminuição da carga tributária. Somente dessa forma, a digitalização poderá ser usada para verdadeiramente aproximar as pessoas”, concluiu.