Cobertura e qualidade de serviços dependem de avanços nas condições de investir e instalar redes

Para o presidente da TIM, Pietro Labriola, a transformação digital passa por dar condições de habilitar a oferta dos serviços advindos das novas tecnologias, mas, hoje, no Brasil, ainda há muito a superar, como as legislações restritivas que impedem de atender o consumidor na velocidade demandada.

O 5G será um salto tecnológico, mas, como destacou o presidente da TIM Brasil, Pietro Labriola, a transformação da quinta geração em realidade exige que o País consiga minimizar as restrições impostas ao setor, especialmente em relação aos investimentos e à própria implantação de redes. Em entrevista à Newsletter da Telebrasil, o executivo sustentou que as operadoras estão acelerando a cobertura com o 4G, mas é imperativo ter um sistema que facilite o crescimento da rede.

“Hoje, o cliente precisa de mais qualidade, mas para colocar mais qualidade precisamos colocar mais Capex”, ressaltou o presidente da TIM Brasil. E como Labriola lembra, mais investimentos envolvem a superação da recorrente dificuldade de licenciamento para a instalação de novas estações radiobase nas cidades, principalmente nas grandes metrópoles brasileiras, alvo de legislações restritivas e prazos que não se coadunam com a velocidade da demanda dos consumidores.

“Não estamos conseguindo ativar mais antenas para colocar mais qualidade. Depois, o cliente vai responsabilizar a empresa”, lamentou o presidente da TIM Brasil. Ele advertiu que, sem infraestrutura, o 5G não vai chegar de acordo com a expectativa criada pelo usuário. Assistam à entrevista com Pietro Labriola, presidente da TIM Brasil.

Capex – sigla da expressão em inglês capital expenditure, ou despesas de capital/investimento em bens de capital

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