MCTIC: política pública é essencial para avançar com o 5G

Para o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Maximiliano Martinhão, há uma série de desafios a serem vencidos para o País ter um ecossistema sustentável. “Não bastar ter espectro disponível; é preciso criar ambiente favorável e consistente”, alerta.

Ao representar o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, na  6ª edição do Global 5G Event, realizada pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), nesta quarta-feira, 28/11, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do órgão, Maximiliano Martinhão, advertiu que o Brasil precisa trabalhar para construir um ecossistema sustentável para o 5G.

“Não basta dar espectro. É preciso que se tenha regras claras e um modelo de negócios capaz de atrair investimentos. Vários países estão apostando também no 5G. O Brasil precisa ser capaz de construir o seu modelo atraente”, reiterou Martinhão. Segundo ele, o País avançou ao criar uma estratégia digital e  ter elaborado um Plano Nacional de Internet das Coisas. “5G será crucial para a IoT funcionar como esperamos”, observou.

Maximiliano Martinhão enumerou os principais desafios do País: o econômico, voltado à atração de investimentos; o desenvolvimento de tecnologias para atender ao Brasil que não está nos grandes centros; e o regulatório, pensando,por exemplo, em licenciamento e certificação de produtos, que desaguam na formulação de uma política pública consistente para a era digital e, por consequência, para o 5G. “Não podemos perder essa oportunidade. Ações estão sendo feitas, mas precisamos de mais”, afirmou o secretário do MCTIC.

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