Painel Telebrasil 2022: Pandemia provou o valor da conectividade, afirmou presidente da Claro

Presidente da Claro participou do primeiro dia do Painel Telebrasil e afirmou que muita gente dizia que conectividade perdeu valor na cadeia, mas se provou o contrário.

O setor de telecomunicações superou com sucesso as dificuldades da pandemia de Covid-19 e demonstrou ser uma infraestrutura essencial. Para o presidente do grupo Claro, José Félix, ficou evidenciado que a conectividade é fundamental para as atividades diárias e que mais complexo para o mercado é saber aproveitar as oportunidades que isso implica.

“Muita gente dizia que conectividade perdeu valor na cadeia, mas se provou o contrário, que a conectividade tem imenso valor. O que vai ser difícil vai ser capturar todas essas iniciativas dispersas, sendo que estamos em negócio de volume, com números gigantescos, e precisamos ter cuidado de não perder o foco. Desafio da nova realidade é organizar as companhias de modo que se capture as novas oportunidades sem perder o foco”, disse o executivo durante o primeiro dia do Painel Telebrasil 2022.

José Félix destacou os desafios da nova era de conexão ininterrupta e os velhos dilemas de inclusão digital em um país das dimensões do Brasil. “O Brasil é um país muito desafiador, onde temos população de baixa renda, com desigualdade social muito grande. O país é gigante, enorme. Quando pega a população que realmente pode pagar por serviços diferenciados, com qualidade maior, se torna um país pequeno.”

O presidente da Claro, que também assume a presidência da Telebrasil, em julho, reafirmou que mesmo com a revisão do ICMS,  a questão dos impostos segue sendo muito desafiadora para o setor.  E há ainda situações críticas como o roubo de cabos e o sequestro de tores.  

“Ficamos anos discutindo a questão das antenas, a dificuldade de colocar antenas no Brasil. E um país que tem carência de infraestrutura incrível, tem aberrações como o roubo de cabos. E temos sequestros de redes. Pior, temos sequestros de sites. Sequestram a torre. Cercam e ninguém entra. Mais aberração que isso, os técnicos são sequestrados. Para prestar serviço precisa de segurança particular. E em alguns lugares nem assim a gente entra”, completou o presidente da Claro.

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