Potência de antenas celulares é muito baixa para causar danos à saúde
A afirmação é do diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações, Carlos Nazareth Motta Marins. Ele refuta qualquer possibilidade de antenas e smartphones serem um risco para homens e animais. “Não há nenhuma evidência científica”, sustenta.
Não há nenhuma evidência científica de que as antenas celulares e os smartphones façam mal à saúde humana, uma vez que a radiação eletromagnética deles é muito baixa, com emissão de níveis na ordem de milionésimos e bilionésimos de watts, assegura o diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações, Carlos Nazareth Motta Marins.
Ele lembra que a digitalização da telefonia móvel e a evolução da tecnologia foram essenciais para assegurar essa baixa emissão de radiação. “A radiação eletromagnética de uma antena e de um smartphone é bilhões de vezes menor que a de um micro-ondas, largamente usado nas residências no mundo”, observa o especialista. À Newsletter Telebrasil, Carlos Nazareth fala sobre a onda de desinformação em torno do impacto das antenas celulares e dos smartphones na saúde humana.
“Já foram feitos diferentes estudos e nenhum teve a comprovação que antenas e smartphones façam mal à saúde. Com o 5G que está chegando não será diferente. A emissão de radiação com o 5G, aliás, fica ainda mais reduzida. A potência das antenas celulares é muito baixa para aumentar a temperatura corpórea de pessoas ou animais”, reforça.
Ao falar de locais com grandes concentrações de público – com forte cobertura de celulares –, como a Avenida Paulista, em São Paulo, e a Quinta Avenida, em Nova Iorque, o professor da Inatel garante que, se houvesse riscos às pessoas, eles já teriam sido detectados. “Já foram feitos diferentes estudos e abordagens e nenhum, ao longo de anos, trouxe dado científico que comprovasse qualquer problema”, conclui.
Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações