Serviços digitais devem ser relevantes para o consumidor

A digitalização no Brasil não avança mais rápido porque os investimentos do setor não são potencializados como deveriam devido aos entraves regulatórios e tributários, diz o vice-presidente de Assuntos Regulatórios da TIM Brasil, Mario Girasole.

Os investimentos do setor de telecomunicações não são potencializados como deveriam em virtude dos entraves regulatórios e tributários, lamentou o vice-presidente de Assuntos Regulatórios da TIM Brasil, Mario Girasole.

Segundo ele, o Brasil Digital já está em campo, uma vez que há serviços disponíveis, mas é possível fazer muito mais, uma vez que, conforme relata o documento Propostas do Painel Telebrasil 2018, os serviços de telecomunicações são utilizados por toda a sociedade, mas o potencial deles não é aproveitado como deveria em função da ausência de políticas públicas adequadas.

Em entrevista à Newsletter da Telebrasil, Girasole disse que, hoje, o setor investe em média, anualmente, R$ 30 bilhões e paga R$ 60 bilhões em tributos. “A proporção deveria ser contrária para incentivar mais investimentos”, ponderou.

Girasole advertiu que o Brasil Digital exige coordenação entre empresas, consumidor e o poder público para que se valorize a relevância dos serviços. “Não basta colocar o serviço na mão do consumidor. Ele tem de ser efetivo. Ele tem de simplificar. De ser relevante no dia a dia”, observou. Para o diretor da TIM, acelerar a digitalização passa por tirar as amarras existentes.

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