Prestadoras de telefonia reforçam compromisso com projetos de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental

Brasília, 20 – Num momento em que o mundo tem os olhos voltados para as discussões sobre desenvolvimento sustável do Planeta na Conferência Rio+20, as prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil reforçam seu compromisso com a sustentabilidade e com projetos de responsabilidade socioambiental.

Desenvolvimento sustentável– As Telecomunicações do Brasil, muito além de proverem mais de 329 milhões de acessos nos serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura no Brasil – por meio de uma rede de mais de 240 mil quilômetros de multifibras ópticas em todo o País – são essenciais, singulares e estruturantes do desenvolvimento sustentável com inclusão social.

Os serviços de telecomunicações, principalmente na última década com a banda larga, têm se apresentado como alternativa sustentável para diversos segmentos da economia. As telecomunicações substituem, por exemplo, os transportes – grandes poluidores do meio ambiente –, permitindo que uma infinidade de dados circule em suas redes, sem emitir gases de efeito estufa. As telecomunicações substituem os papéis – grandes consumidores de florestas –, ao possibilitarem a circulação instantânea de mensagens, torpedos e e-mails, por exemplo, criando consciência e educação ecológica.

Baterias – As prestadoras também vêm contribuindo para consolidar uma economia verde, com boas práticas de sustentabilidade, que vão desde a coleta de baterias e celulares usados a projetos de despoluição visual de infraestrutura de telefonia móvel, preservação da biodiversidade e inclusão social.

Desde 2008, as prestadoras de serviços de telefonia móvel mantêm projetos de recolhimento e destinação de celulares e baterias usadas. Nos últimos quatro anos, as empresas já recolheram e encaminharam à destinação adequada de cerca de 5 milhões de itens de telefonia móvel, em mais de 7 mil postos de coletas em todo o País.

No início do mês, as prestadoras assinaram com o governo do Estado de São Paulo um termo de compromisso sobre o tema, unificando as diversas iniciativas. Esses programas, alinhados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, têm também o objetivo conscientizar a população sobre a importância de destinar corretamente o lixo eletrônico.

Consumo eficiente – A responsabilidade das empresas começa com iniciativas internas, que minimizam os impactos no meio ambiente, como coleta seletiva de lixo, destinação de materiais para reciclagem, consumo eficiente de energia e de água, aproveitamento de água da chuva, e uso de madeira certificada e materiais reciclados nas obras. Bicicletários também foram instalados nas dependências das empresas para incentivar a redução do uso de automóveis.

A ações englobam ainda a infraestrutura de redes, como a instalação de postes menores, em vez das torres tradicionais, causando menor impacto visual, e o compartilhamento de sites para otimizar a ocupação do solo, reduzindo, assim, o consumo de energia e as emissões de gases de feito estufa.

Recargas eletrônicas– Os clientes também são envolvidos nos projetos, como a oferta de serviços de recargas eletrônicas, em que os créditos pré-pagos são vendidos on-line, reduzindo em toneladas a quantidade de plástico e papel que seriam usados na produção de cartões. Outra iniciativa é a emissão de faturas em papel certificado, fabricado com matéria-prima de manejo florestal sustentável, e as contas de telefone eletrônicas, que dispensam o papel e a impressão. Todas essas iniciativas são publicadas em relatórios anuais de sustentabilidade.

O envolvimento das prestadoras com a realidade local vai além da prestação dos serviços, como no projeto de preservação de tartarugas na bacia hidrográfica do Rio Igapó-Açu, no Norte do País. Nessa região, várias estações de telefonia usam energia solar, evitando o uso de combustíveis poluentes para a geração de eletricidade.

Inclusão– O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ressalta a importância de iniciativas como essas para a construção de um País social, ambiental e economicamente mais sustentável. E reforça o entendimento de que a expansão das infraestruturas de telecomunicações deve ser acompanhada de soluções completas para o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs), como forma de inclusão de cada vez mais brasileiros na moderna sociedade do conhecimento.

Nesse sentido, o SindiTelebrasil e as prestadoras de telecomunicações apoiam a discussão da Banda Larga e TICs para sociedades inteligentes, inclusivas e sustentáveis, realizada na Rio+20, em conjunto pelo Ministério das Comunicações e a União Internacional de Telecomunicações (UIT), em que foi debatida a importância da banda larga para o desenvolvimento econômico e social dos povos.

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