Retomada brasileira passa pelos serviços de telecom

“A volta pós-Covid-19 deverá ser gradual, não será num clique e o setor terá papel central para uma transição positiva”, avalia o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

Quase como água, de importância vital, mas muitas vezes imperceptíveis, os serviços de telecomunicações estão sendo o pilar das atividades econômicas possíveis de serem mantidas. E eles serão ainda tão importantes quando a economia começar a voltar aos eixos, apoiando uma transição que deverá ser gradual.

“Contribuição maior que está dando agora talvez seja difícil, afinal, o que está funcionando na economia é o que vai no virtual, o que consegue trabalhar no virtual. Mas, em seguida, as telecomunicações vão ser a alavanca. Porque não vai voltar tudo ao que era. Será uma volta gradual, suportada pelos serviços de telecomunicações, sendo que vão ter coisas que não voltarão”, avalia o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

À Agência Telebrasil, Eduardo Tude lembra que existem pesquisas medindo a capacidade de diferentes países de manter, por exemplo, o teletrabalho, que se tornou efetivo por conta da Covid-19. Em muitos deles, diz Tude, ficou comprovado que o trabalho remoto pode ser produtivo para os negócios.

“Não se fala da água, que é tão importante, de tão presente que ela é. Algo agora mais visível em relação às telecomunicações. Se não tivesse essa possibilidade de atividade virtual, não se conseguiria manter as pessoas em casa. Porque, além de trabalhar, é o que permite atividades de lazer ou até comprar comida”, completa o presidente da Teleco.

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