Autorregulação é indutora de sustentabilidade no setor de telecomunicações, diz Emmanuel Campelo
O conselheiro da Anatel, Emmanuel Campelo, no lançamento do SART, avaliou que a autorregulação é indutora da sustentabilidade no setor de telecomunicações. Ele lembrou das iniciativas de autorregulação iniciadas no ano passado pelo setor, como o Não Me Perturbe, e disse que elas se aprimoram com o lançamento do SART.
Campelo enfatizou também o fato de a Anatel estar promovendo a simplificação regulatória, contribuindo para uma maior sustentabilidade do setor de telecomunicações e que a autorregulação vem se somar a esse movimento.
“Vemos a iniciativa com muito bons olhos”, afirmou, o conselheiro, cumprimentando o presidente executivo do SindiTelebrasil, Marcos Ferrari, por conduzir a criação do SART. “A autorregulação é uma marca de gestão sua à frente do SindiTelebrasil. O modelo de autorregulação tem efeito muito positivo no setor”, acrescentou.
“Nós acreditamos que o lançamento do SART é uma iniciativa importantíssima nesse novo sistema de autorregulação. Acreditamos que pode ser sim um indutor de sustentabilidade para o setor de telecomunicações no ambiente regulatório, na medida em que, com a autorregulação, a agência pode se dedicar àqueles problemas que são efetivamente mais críticos, enquanto que outros problemas podem ser solucionados através da autorregulação, pelo próprio setor”, afirmou.
Segundo Campelo, a iniciativa reflete um amadurecimento muito grande do setor, já que as empresas passam a identificar aqueles problemas que são comuns e que interessam a todos. “E a partir da autorregulação, isso, sem dúvida nenhuma, mostra um comprometimento do setor, no caso das demandas consumeristas, com o próprio interesse do consumidor. Eu acho que isso é fundamental essa mensagem que é passada à sociedade e é, sem dúvida nenhuma, digna de aplausos. Então, vamos aguardar com entusiasmos o resultado da autorregulação nos próximos meses”, acrescentou.
Assista à entrevista com o conselheiro Emmanuel Campelo