Dados em movimento exigem mais infraestrutura de TICs
O presidente-executivo da Febratel, Eduardo Levy, adverte que as novas tecnologias – 5G e Internet das Coisas – demandam uma quantidade muito maior de antenas do que o 4G e o 3G. Hoje, o Brasil contabiliza 90 mil antenas ativadas, o mesmo número da Itália, que tem o tamanho do Rio Grande do Sul.
O Brasil Digital nunca será uma realidade sem infraestrutura de TICs, sinaliza o presidente-executivo da Febratel, Eduardo Levy. “O mundo é cada vez mais dados em movimento, o que significa ter uma quantidade grande de antenas. Não há como transformar o Brasil em um país digital sem antenas”, adverte o executivo, que participou, no dia 22 de agosto, do workshop “Os desafios para a ampliação dos serviços de telecomunicações nos municípios”, realizado na Fiesp.
Dados divulgados no evento mostram que, hoje, o Brasil soma 90 mil antenas em funcionamento, o mesmo número da Itália, país do tamanho do estado do Rio Grande do Sul. As novas tecnologias, como o 5G e Internet das Coisas, ressalta também o presidente-executivo da Febratel, demandam uma quantidade muito maior de antenas (o 5G multiplica por 15 a necessidade de antenas).
“O País precisa se desenvolver de forma mais racional, barata e competitiva, o que só acontecerá com as ferramentas implementadas pelas TICs”, disse Levy, prevendo que o Brasil até poderá ter 5G e IoT, mas, sem a liberação necessária das antenas, não será no ritmo e na abrangência exigidos pela sociedade. Assistam à entrevista com o presidente-executivo da Febratel, Eduardo Levy.
Febratel: Federação Brasileira de Telecomunicações
Fiesp: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo