Painel Telebrasil Talks: telecomunicações têm papel decisivo na evolução dos serviços financeiros

Integração entre plataformas e melhora da experiência garantem ofertas de produtos mais precisas e aumentam a bancarização

Brasília, 06/05/22 – No primeiro Painel Telebrasil Talks ficou claro que o setor de telecom está impactando de maneira decisiva os serviços financeiros e a bancarização de milhões de brasileiros. Inovações como PIX, Open Banking e a disseminação de fintechs têm servido de exemplo positivo para o cenário internacional e colocado o país em posição de destaque.

Para Carlos Brandt, chefe adjunto de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, existe hoje uma transformação em pleno curso. Por exemplo, hoje há números muito expressivos relacionados à utilização do PIX, que já ultrapassou as TEDs, boletos, cartões de débito e crédito em quantidade de transações. Tudo isso só é possível porque temos a conectividade à disposição a todo o momento. “Isso representa uma série de benefícios em eficiência e redução de custos para todos os envolvidos. É preciso também ressaltar a dimensão da inclusão financeira”, disse ao participar do talk: O Brasil na vanguarda da inovação financeira.

Carolina Sansão, gerente de Inovação, Tecnologia, Cyber e Dados da Febraban, comentou sobre o trabalho realizado para os 50 anos da instituição no intuito de contar a história da transformação digital no meio bancário. Segunda ela, é possível afirmar que o setor é precursor em inovação e tecnologia para oferecer melhores serviços e produtos para a população. Comentou que hoje uma das principais preocupações refere-se à cyber segurança. “Alguns pilares são importantes nesse tema: treinamento, padronização e inteligência. Hoje, mais de 50% das transações já são feitas pelo canal mobile”, definiu.

Antônio João Filho, diretor executivo da Claro/Embratel, mencionou a evolução do mercado nos últimos anos, que levou a uma verticalização de forma a permitir o melhor atendimento a cada segmento produtivo: mídia, varejo, serviços, indústrias e finanças. Para isso, foi necessária a formação de parceria e aquisição de empresas. “É preciso estar dentro das empresas para entender as reais necessidades e mitigar os riscos iminentes, muitas vezes oriundos da dark e deep web”, afirmou.

Já Fabio Lins, superintendente executivo de Inovação, Canais, IA, Pix e Open Banking do Banco Original, entende que a popularização dos smartphones e a flexibilização da regulação bancária geraram uma série de novos modelos de negócios, como o boom dos bancos digitais, amparados por um processo de evolução tecnológica de segurança e prevenção a fraudes. Segundo ele o que influencia de fato na experiência do cliente, na competição e na forma com que os produtos são ofertados é a grande quantidade de dados, com processos sempre amparados pela LGPD. Em vez de competição, hoje deveríamos estar mais preocupados com a coopetição, que engloba o conceito de banking as a service. “É preciso valorizar o ecossistema, como novos players, novas fintechs. Os clientes demandam isso”, completou.  

Para Rodrigo Mulinari, diretor de TI do Banco do Brasil, os bancos estão cada vez mais transparentes e onipresentes, pois figuram em diversas plataformas, em vários marketplaces. Quanto à experiência, destacou os serviços mobile e pelo WhatsApp, que cresceram exponencialmente nos últimos anos. Em relação ao banco como plataforma, afirmou que é preciso ter o Open Finance muito bem resolvido, com base na relevância dos serviços prestados e na recorrência do uso por parte dos usuários. “Cada vez que uma pessoa entra no aplicativo, é uma chance de conhecê-lo melhor e consequentemente ofertar o produto mais adequado, que pode ser até mesmo não financeiro”, pontuou.

Por fim, Luis Felipe Monteiro, Presidente da Cateno, reforçou a necessidade de se olhar para o cliente desde o primeiro momento e ser muito rápido para identificar suas necessidades reais. Com isso em vista, o Brasil se desenvolveu muito nos últimos anos e hoje pode ser considerado como uma referência em soluções de conectividade nos setores público e privado. “Nossa missão é entregar soluções para as pessoas e fazemos isso muito bem por meio da conexão de uma pilha de plataformas”, concluiu.

Sobre a Conexis A Conexis Brasil Digital reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, que são a plataforma da economia digital, da sustentabilidade e da conexão de todos os brasileiros. A Conexis, dentro de um movimento de transformação digital pelo qual o mundo está passando, vem substituir a marca do SindiTelebrasil, reforçando o propósito do setor de telecomunicações de digitalizar o País e de conectar todos os brasileiros.

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