Telecomunicações são inseridas em estratégia nacional de Segurança da Informação

Ao participar do Painel Telebrasil 2019, o diretor do Departamento de Segurança da Informação do GSI, general Oliveira Freitas, convoca o setor a participar da elaboração das políticas de segurança do País.

A Segurança da Informação ganhou prioridade no governo federal, tornando-se umas das diretorias diretamente ligadas ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ressaltou o diretor do da área, general Oliveira Freitas, ao participar nesta quinta-feira, 23/05, do Painel Telebrasil 2019. “Sensibilizado com a importância e transversalidade dos assuntos tratados, o Departamento de Segurança da Informação (DSI) foi alinhado com as demais secretarias”, afirmou o general. E essa importância também está sendo dada à construção da estratégia nacional de segurança da informação, em decorrência direta da política publicada já no ano passado.

De acordo com o general Oliveira Freitas, a estratégia nacional está sendo elaborada em módulos: segurança cibernética, defesa cibernética, segurança das informações sigilosas e segurança das infraestruturas críticas. “Em decorrência da estratégia, vamos para os planos, ou seja, quanto, quando, quem e onde”, acrescentou. Para o diretor do GSI, esse é um trabalho em grande medida colaborativo., tanto que, semanalmente, são realizadas reuniões com a academia, o Judiciário e os setores público e privado.

“Nossos objetivos são proteger os sistemas e redes do governo, as infraestruturas críticas, reafirmar a busca da paz e da segurança internacionais, elevar a confiabilidade na atividade econômica e proteger a sociedade.”, afirmou. Dentro dessa ação colaborativa, o general Oliveira Freitas convoca o setor de telecomunicações a participar do processo dentro do seu departamento. “Queremos muito a presença de vocês. É essencial”, reiterou.

Um dos principais instrumentos para essa colaboração é o chamado Exercício Guardião Cibernético, que simula ataques para avaliar as capacidades de defesa.  Em 2018, os bancos e o setor nuclear inauguraram o sistema. Agora, serão as redes de energia e de telecomunicações que estarão na mira na nova etapa, marcada para começar em julho deste ano.

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