Painel Telebrasil 2022: TIM espera levar 5G a Brasília ainda em julho

Apesar de ainda existirem empecilhos para uso da faixa de 3,5 GHz, operadora disse estar pronta para trazer o 5G para a capital federal assim que houver condições físicas.

A TIM afirmou durante o Painel Telebrasil SUMMIT 2022, nesta terça-feira (28), que espera colocar o 5G funcionando em Brasília ainda no mês de julho. O presidente da TIM Brasil, Alberto Griselli, disse que a operadora está pronta para ligar a nova tecnologia na capital federal assim que for liberada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo Griselli, a empresa investiu além do exigido pelo edital do leilão da quinta geração e já instalou 100 antenas na capital, 2,5 vezes acima da obrigação.

“O serviço 5G será relevante de imediato, com cobertura além do mínimo regulatório. O edital exigia 39 antenas neste momento, instalamos 100 antenas, duas vezes e meia a obrigação”, afirmou Griselli.

O executivo refere-se à primeira meta do 5G, conforme o edital da Anatel, que previa para 31 de julho de2022 uma antena para cada 100 mil habitantes. O cronograma geral das capitais foi  alterado para setembro por falta de equipamentos para a desocupação da faixa de 3,5 GHz, mas Brasília ficou como projeto-piloto.

Ao falar dos rumos do setor, Griselli reconheceu que, por ser novidade, o 5G ainda não tem solidificados os usos potenciais como pacotes, mesmo nos países onde o serviço está disponível há mais tempo. “Ainda não tem os casos de uso consolidados. O único jeito é experimentar e encontrar o caminho certo. Precisa de um motivo para o cliente utilizar o 5G que agregue ao que já é oferecido hoje. Vamos empacotar uma primeira razão para uso do serviço”, disse. Ele acredita que as principais inovações virão nas ofertas ao mercado corporativo. “No mundo empresarial é mais interessante. Porque hoje o 4G já atende bem as demandas dos clientes. Na estratégia de B2B, estamos começando a experimentar alguma solução 5G e vamos construindo casos de uso em algumas verticais estratégicas, como o agronegócio, que é 25% da economia brasileira, e experimentando o 5G no chão de fábrica.”

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