SINDITELEBRASIL se posiciona sobre estudo da UNCTAD

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SINDITELEBRASIL), em nota à imprensa, faz alguns esclarecimentos a respeito da pesquisa realizada pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês), que aponta os preços da telefonia móvel no Brasil como os mais altos entre os países emergentes. Veja, a seguir, a íntegra do comunicado.

“Nota de esclarecimento

Veículos da imprensa publicaram nos últimos dois dias matérias sobre pesquisa realizada pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês), que aponta os preços da telefonia móvel no Brasil como sendo os mais altos entre os países emergentes.

De acordo com o estudo, o brasileiro gastaria, em média, mais de R$ 200 (U$ 120) mensais por uma cesta de serviços que inclui, entre outros itens, 165 minutos de ligações, 174 torpedos (SMS) e 2,1 megabites de tráfego de dados.

Na verdade, a conta média mensal paga pelos usuários brasileiros de telefonia móvel é de cerca de R$ 35 (U$ 21) mensais. Sem os impostos – o Brasil tem a segunda maior carga tributária do planeta –, o cidadão pagaria apenas R$ 25 pelos mesmos serviços.

A cesta considerada pela UNCTAD também está longe de refletir o perfil médio de utilização desses serviços no Brasil. O brasileiro fala em média 90 minutos mensais ao celular, pouco mais da metade do considerado no estudo.

Além disso, a pesquisa utilizou como referência de preços no Brasil apenas alguns planos de serviço e de uma única operadora, sem considerar preços efetivamente praticados no mercado para os pacotes de minutos, geralmente menores.

Finalmente, o estudo da UNCTAD pode gerar imprecisão nas informações ao combinar duas bases distintas de dados: uma base estatística de dados de março de 2006, quando havia 89 milhões de celulares no Brasil, e outra com números produzidos por um fornecedor internacional de equipamentos mais recentes, mas que não possuem vínculo com a base estatística considerada. “.

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