Empresas de telefonia criam sindicato

O Sinditelebrasil terá força jurídica, política e econômica para defender os interesses das empresas do setor.

Reunidos no Rio de Janeiro, na sede da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) – representantes de 29 empresas fundaram ontem (02/09) o Sinditelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móveis Celular e Pessoal).

A entidade vai preencher uma lacuna existente no setor de telefonia. Embora já existam outros sindicatos no segmento, nenhum representa especificamente as empresas de telefonia fixa e móvel. A criação do Sinditelebrasil dará à categoria legitimidade para negociar convenções coletivas de trabalho e representatividade para se fazer ouvir em fóruns governamentais e para pleitear sua participação na elaboração de normas e dispositivos legais que interessem ao setor.

O sindicato também terá um papel decisivo na definição de políticas e diretrizes de interesses comuns para orientar as negociações entre capital e trabalho.

Durante a assembléia de fundação do Sinditelebrasil, Luiz Alberto Garcia e José Fernandes Pauletti foram eleitos, respectivamente, como presidente e vice-presidente da entidade. Foram eleitos também a diretoria administrativa, o conselho fiscal, o conselho de representantes junto à federação da categoria e o conselho deliberativo do novo sindicato.

“Havia a necessidade de termos, o quanto antes, uma entidade sindical, com força jurídica, política e econômica para defender os interesses das empresas do setor”, defendeu Luiz Alberto Garcia, eleito presidente do Sinditelebrasil. “Quanto mais unida uma classe, mais forte ela se torna e passa a ter mais capacidade negocial e respeito da sociedade”, completou Garcia.

Entre as atribuições do sindicato destaca-se ainda a busca da formação de talentos para o setor, o fomento a eventos e o estímulo à disseminação da informação em geral. (AG)

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